El tratamiento que los medios de comunicación dan a las personas con discapacidad
es un asunto importante para su movimiento asociativo, que busca la inclusión y
participación activa de las personas con discapacidad en todos los ámbitos de la
sociedad. Aunque se ha avanzado en el modo en el que los medios informan sobre
la discapacidad, persiste la preocupación en el colectivo por el tipo de noticias y los
marcos desde los que se abordan. La metodología cualitativa del estudio es la entrevista
semiestructurada a federaciones y confederaciones asociadas al Comité Español de
Representantes de Personas con Discapacidad (Cermi). Los resultados apuntan a que
persisten las perspectivas paternalistas o capacitistas que alejan la imagen mostrada
de la realidad del colectivo. Se observan discrepancias entre los casos de las personas
ciegas o con síndrome de Down, con una representación más ajustada, y las personas
con discapacidad psicosocial, cuyo caso sigue estando estigmatizado. Las organizaciones
ponen el foco en la mejora de la formación y la especialización de los profesionales de
la información, así como en la colaboración con el colectivo para mejorar el tratamiento
mediático. Se puede concluir que el espacio informativo dedicado sigue siendo insuficiente,
estereotipado y desigual entre los distintos tipos de discapacidad.
The media's treatment of people with disabilities is an important issue for their
associative movement, which seeks the inclusion and active participation of people with
disabilities in all areas of society. Although progress has been made in the way in which the
media report on disability, there is still concern in the group about the type of news and the
frameworks from which they are approached. The qualitative methodology of the study
is the semi-structured interview with federations and confederations associated with the
Spanish Committee of Representatives of People with Disabilities (Cermi). The results point
to the persistence of paternalistic or ableist perspectives that distance the image portrayed
from the reality of the collective. Discrepancies are observed between the cases of blind
people or people with Down syndrome, with a more accurate representation, and people
with psychosocial disabilities, who are still stigmatized. The organizations put the focus on
improving the training and specialization of professionals, as well as on collaborating with
the associative movement to improve the media treatment of disability. It is concluded that
the media space dedicated to them is still insufficient, stereotyped and unequal between
the different types of disability.
O tratamento da pessoa com deficiencia na mídia é uma questão importante para seu
movimento associativo, que busca a inclusão e a participação ativa das pessoas com
deficiência em todas as esferas da sociedade. Embora tenham sido feitos progressos na
forma como a mídia reporta sobre deficiência, ainda há preocupação entre o grupo sobre
o tipo de notícias e os quadros a partir dos quais elas são abordadas. A metodologia
qualitativa do estudo é uma entrevista semi-estruturada com federações e confederações
associadas ao Comitê Espanhol de Representantes de Pessoas com Deficiência (Cermi). Os
resultados apontam para a persistência de perspectivas paternalistas ou fortalecedoras
que distanciam a imagem mostrada da realidade do grupo. Observam-se discrepâncias
entre os casos de cegos ou pessoas com síndrome de Down, com uma representação
mais precisa, e pessoas com deficiências psicossociais, cujo caso ainda é estigmatizado.
As organizações se concentram em melhorar o treinamento e a especialização dos
profissionais da informação, bem como em colaborar com o grupo para melhorar a
cobertura da mídia. Pode-se concluir que o espaço de informação dedicado a esta questão
ainda é insuficiente, estereotipada e desigual entre os diferentes tipos de deficiência.