Objetivo: Identificar cuáles han sido las principales limitaciones y dificultades en el acceso a los
recursos sociosanitarios que han vivido las personas al final de la vida, a través de las vivencias
y las percepciones de los cuidadores de estos enfermos.
Método: Estudio cualitativo multicéntrico con enfoque fenomenológico, mediante 5 grupos de
discusión y 41 entrevistas en profundidad, en Andalucía, Espa˜na. La selección de los participantes
se realizó intencionadamente entre los cuidadores que habían sufrido la muerte de su
familiar, entre 2 meses y 2 a˜nos después del fallecimiento. Se optó por el método de Giorgi para
el análisis de la información, y como soporte informático utilizamos Atlas ti 6.0.
Resultados: Se han obtenido una serie de categorías relacionadas con distintos niveles de asistencia
sanitaria: el sufrimiento en los servicios de urgencias, la necesidad de intimidad, la
sensación de soledad y la vivencia en el domicilio.
Conclusiones: Los cuidadores han descrito una serie de obstáculos de acceso a los distintos
recursos sociosanitarios, entre los que destacan la existencia de protocolos muy generales de
atención que no tenían en cuenta el proceso de enfermedad de su familiar y la necesidad
de una habitación individualizada, durante el ingreso hospitalario. En el domicilio se sienten
protegidos por los profesionales de atención primaria, pero presentan dificultades de acceso a
apoyo psicológico y a las unidades de cuidados paliativos. Por tanto, es prioritario que desde el sistema sanitario se puedan fomentar los aspectos asistenciales esenciales en la atención a
estos enfermos y favorecer una muerte con dignidad.
Objective: From the perspective of their health providers, to identify the main limitations
and difficulties which persons at the end of their lives have experienced in relation to their
accessibility to social-sanitary resources.
Method: This is a phenomenological-focused qualitative and multi-centric study which conducted
5 discussion groups and 41 in-depth interviews in Andalucia, Spain. The participant selection
was limited to those health providers who had suffered the death of a family member within
the past two years. The Giorgi method was chosen to analyze and back-up the data. Atlas ti 6.0
was also used.
Results: From the analysis, several sanitary-assistance-level categories arose including: the
suffering at the urgency services, the need of intimacy, the feelings of loneliness, and the life
at home.
Conclusions: The care providers described a series of barriers to the access to social-sanitary
resources highlighting the very general attention protocols which did not integrally consider
the illness process of the beloved, and the need to an individualized room while admission at
the hospital. Although while at home, these persons feel protected under the attention of the
primary care professionals, they have difficulties to having access to psychological support at
the palliative care units. Therefore, it is a priority that, from the sanitary system, the essential
assisting attention can be warranted, thus supporting these sick persons to go through death in
dignity.
Objetivo: Identificar quais têm sido as principais limitac¸ões e dificuldades no acesso aos recursos
sociosanitários que viveram as pessoas no final da vida, através das vivencias e as percepc¸ões
dos cuidadores destes doentes.
Método: Estudo qualitativo multicêntrico com abordagem fenomenológica, mediante 5 grupos
de discussão e 41 entrevistas a profundidade, em Andaluzia, Espanha. A selec¸ão dos participantes
realizou-se intencionadamente entre aqueles cuidadores que sofreram a morte de seu
familiar, entre dois meses e dois anos depois da morte. Optou-se pelo método de Giorgi par
análise da informac¸ão e como suporte informático, utilizamos Atlas ti 6.0.
Resultados: Obtiveram-se uma série de categorias relacionadas, com diferentes níveis de
assistência sanitária: o sofrimento nos servic¸os de pronto socorro, a necessidade de intimidade,
a sensac¸ão de solidão e a vivencia no domicílio.
Conclusões: Os cuidadores descreveram uma série de obstáculos de acesso aos diferentes recursos
sociosanitários nos quais salienta, a existência de protocolos muito gerais de atenc¸ão que
não tinham em conta o processo de doenc¸a de seu familiar e a necessidade de um quarto individualizado,
durante o ingresso hospitalar. No domicilio sentem-se protegidos pelos profissionais
de atenc¸ão primaria, mas, apresentam dificuldades de acesso ao apoio psicológico e às unidades
de cuidados paliativos. Portanto, é prioritário que desde o sistema sanitário se possam
promover aqueles aspectos assistenciais essenciais na atenc¸ão destes doentes e favorecer uma
morte com dignidade.