Se presenta una reflexión en torno a la cartografía social como propuesta teórica-metodológica participativa de investigación para el estudio, el análisis y la socialización del patrimonio arqueológico, partiendo de una experiencia de trabajo de campo en la localidad de Miramar (Córdoba, Argentina). Para esto, aplicamos diferentes técnicas de mapeo colectivo, estableciendo un diálogo entre trabajadores del museo, vecinos, turistas e investigadores sobre patrimonio, desde una perspectiva colaborativa y transdisciplinaria, para analizar las oportunidades y desafíos que nos ofrece la cartografía social para los estudios patrimoniales. Se concluye que a partir de las prácticas cartográficas críticas y participativas realizadas se fueron abriendo camino nuevas formas de entender el espacio habitado que dan prioridad al sentir de la comunidad en la construcción del paisaje cultural local. En este sentido, se busca aportar nuevas estrategias metodológicas para la investigación patrimonial.
We presented a reflection on Social Cartography as a theoretical-methodological participatory research proposal for the study, analysis and socialization of archaeological heritage, based on a field work experience in the town of Miramar from Ansenuza (Córdoba, Argentina). In which we apply different techniques of collective mapping, establishing a dialogue between museum workers, residents, tourists and researchers on heritage, from a collaborative and transdisciplinary perspective, to analyze the opportunities and challenges offered by Social Cartography for heritage studies. It is concluded that based on the critical and participatory cartographic practices carried out, new ways of understanding the inhabited space have emerged, which give priority to the feeling of the local community in the construction of the local cultural landscape. In this sense, it seeks to provide new methodological strategies for heritage research.
Uma reflexão sobre Cartografia Social é apresentada como uma proposta teórico-metodológica de pesquisa participativa para o estudo, análise e socialização do patrimônio arqueológico, com base em uma experiência de trabalho de campo na cidade de Miramar de Ansenuza (Córdoba, Argentina). No mesmo sentido, nós aplicamos diferentes técnicas de mapeamento coletivo, estabelecendo um diálogo entre trabalhadores de museus, moradores, turistas e pesquisadores sobre patrimônio, a partir de uma perspectiva colaborativa e transdisciplinar, para analisar as oportunidades e desafios oferecidos pela Cartografia Social para estudos patrimoniais. Conclui-se que, a partir das práticas cartográficas críticas e participativas realizadas, novas formas de compreender o espaço habitado se abriram, priorizando o sentimento da comunidade local na construção da paisagem cultural local. Nesse sentido, busca fornecer novas estratégias metodológicas para a pesquisa patrimonial.